21 de setembro de 2010

Criança - Tempo de Criar


















Por Carla P. Diz
CRP 08/05424

Pensando em falar da infância, fui em busca das minhas experiências e da origem das palavras que nos remetem a este tempo. Encontrei que a palavra ‘infante’ tem origem no Latim e a sua forma erudita – (infans)- infantia - (infância), designa estado de criança que ainda não fala, ou fala imperfeitamente. Já em outra fonte encontrei que é o período de crescimento, no ser humano, que vai do nascimento até a puberdade; meninice.

Criança, também se origina do Latim e é a soma de duas palavras: Criare + Ança (Antia). Criare – (Tirar do nada, dar existência) e Antia – (Ação contínua, duração, continuação). Então temos : CRIANÇA - Tempo de Criar.

No corre-corre dos nossos dias, esquecemos de nos questionar acerca da origem de posições e lugares que parecem ter sido sempre assim ou posições e lugares que se apresentam como deterministas; mas pagamos caro por isso, com o sofrimento traduzido em sintomas (da época em que vivemos). Hoje escutamos muitas frases que nos parecem corriqueiras: - Os especialistas dizem..., -O Doutor(a) recomendou..., - Hoje em dia não se usa mais fazer isto..., Os especialistas descobriram e recomendam... . Em relação a este assunto (criança) nem sempre se agiu e pensou assim como agimos hoje, ciranda onde os direitos da criança são enaltecidos, a revelia da imposição de limites e da falência da função paterna.

Philippe Ariè , em História Social da criança e da Família, nos traça uma trajetória que demonstra os diferentes lugares que a criança tem ocupado nas expectativas dos pais e perante a sociedade. Ele coloca a relevância do papel do cristianismo na enaltação da criança e do que vem a ser hoje a posição : “Sua majestade, o Bebê !” No século XVII, nas sociedades pré industriais, onde se tinha como característica serem ‘duras’, não se era terno um com o outro e não havia sensibilidade à flor da pele, sofria-se e morria-se cedo. Neste tempo se deu o auge do que os historiadores chamam de infanticídio tolerado e os bispos passaram a proibir com veemência que as crianças dormissem nos leitos dos seus pais, pois elas tinham o estranho mau hábito de acordarem mortas, deixando claro que havia o hábito de deixar morrer ou de asfixiar filhos não desejados no leito conjugal. Estava dado nesta época que somente depois de batizados é que havia uma perda de um membro da comunidade, (ainda não eram filhos de Deus!) Este fator originou o batismo precoce dos cristãos, pois Roma tratou de tornar este ritual o mais precoce possível. Ariès propõe que esta questão (asfixia de bebês) seria comparável/equivalente hoje ao que é o conflito e debate a respeito do aborto.

O Cristianismo introduz algo novo e marcante na história da humanidade: A contagem do tempo passou a ter como referência o nascimento de uma criança, símbolo da aliança de Deus e o Homem. A máxima do ideal do reinado das crianças no céu è : “ Vinde a mim as criancinhas, pois delas é o reino dos céus.” O equivalente pode ser que os adultos deveriam se parecer com elas (crianças) para conquistarem a graça divina. Esta profecia detona o primeiro extermínio em massa de crianças, determinado por Heródes, por medo de perder o trono para um menino: o menino Jesus; medo este que se concretiza e torna-se verdade: “ A CRIANÇA REINA”.

A ascensão da infância ao primeiro plano enquanto conceito e preocupação específicos é contemporâneo ao declínio do poder do pai na família e na sociedade. A família torna-se território estratégico e limite onde os conflitos entre o público e o privado se dão. Estes limites determinam o modo de sentir, viver, amar e morrer; limites estes que variam conforme os discursos predominantes de época histórica e suas gerações.

Voltando um pouco a história, mas agora enfatizando o lugar do pai, até meados do século XIX, o pai ocupava o lugar de rei e soberano sobre os filhos e mulher. O direito, a filosofia, a sociedade e a política outorgam e justificam a sua autoridade. O pai tem duplo poder, na esfera pública e na doméstica : - As decisões fundamentais cabem a ele! (profissão dos filhos, onde estudar, as alianças matrimoniais, o que fazer com o tempo, é provedor principalmente quanto ao aspecto financeiro). É um pai adorado e vigilante, déspota e odiado. Época do reinado do pai imaginário, onde sua potência confundia-se com a própria lei.

Em paralelo a este fato, o declínio desta função, ocorre um fenômeno interessante, a progressiva valorização do lugar da criança. O filho, no decorrer do século XIX vai ocupar cada vez mais o centro da família. É objeto de todos os investimentos (econômico, educativo, existencial e afetivo). No decorrer dos séculos XIX e XX, assistimos ao peso crescente de um olhar exterior lançado sobre a família. Juizes, médicos, assistentes sociais, psicólogos e outros fazem entradas no privado da família, em nome de um ‘suposto’ interesse da criança, dirigindo-se a esta como um ser social de quem o estado se ocupa progressivamente. A família fica cada vez mais restringida em sua função e os pais cada vez mais olhados com desconfiança quanto a sua competência para educar os filhos. Surge, então, a puericultura na virada do século (Puericultura : conjunto de técnicas empregadas para assegurar o “perfeito” desenvolvimento físico, mental e moral da criança desde o período da gestação até a puberdade). Surgem ,também, os especialistas na infância, cuja interferência chega a tal ponto que B. Bettelheim é levado a dizer aos pais para não suporem tantos saber aos especialistas, para recorrerem mais ao seu próprio bom senso e intuição paternos e maternos. É importante ressaltar que o saber suposto está cada vez menos ao lado dos pais. Os castigos físicos são cada vez mais questionados e abominados, juntamente com restrições ao pátrio poder.

A infância torna-se cada vez mais o centro das atenções e é promovida à idade fundadora da vida, objeto de discussões exaltadas de discursos e observações. Até meados do século XIX, o pai ocupava o lugar de rei soberano. De lá para cá seus poderes vêm diminuindo e seu lugar é cada vez mais incerto. Não terei tempo de desenvolver, mas posso citar a veemência com que o discurso da ciência se coloca, prometendo o gozo em acúmulo de um saber totalizante (promessa da globalização!) O fracasso da ciência em trazer a felicidade hoje é depositado na esperança de que a criança realize um ideal de felicidade e completude que seus pais fracassaram em realizar. Um ideal que faz da criança uma testa-de-ferro da negação da castração, negação da falta-a-ser que a linguagem instaura. A criança é um ser de linguagem e esta foi uma importante descoberta da psicanálise.

Coloco agora algumas questão que há muito me incomodam também na clínica: Quais os efeitos destes fatores na vida das crianças de hoje? O que elas tem de criar , ou melhor, como elas poderão se criar frente a esta constante que se impõe (falência da função paterna e conseqüente negação da castração) Poderá haver uma ação preventiva para estes fatores?

Em todas as épocas, conforme se vê nos livros de história, na vida social a criança orgulhava-se, vangloriava-se das conquistas de seus pais. Hoje em dia, é o contrário, é a criança que precisa carregar todo o peso das insatisfações e impotências de seus pais. Penso haver pelo menos dois momentos ímpares para lidar com a situação de prevenção a patologias dos adultos, durante a gestação(tempo que vai remexer em fatos e vivências que vão remetê-la a sua infância), onde esta ‘mãe’ vai supor, inventar, criar e, enfim, desejar acerca desta criança que está por vir e formar vínculos com este que poderão ser fundantes e direcionadores desta infância; e também durante a adolescência, onde um revirão na estrutura está prestes a acontecer .

Fonte: www.maiscrianca.com.br
Baixar livro: Philippe Ariè , em História Social da criança e da Família

O TRABALHO INFANTIL



NOVOS OLHARES E NOVAS PERSPECTIVAS






O Brasil, sendo um país com tanta desigualdade social ainda arranca dos frágeis ombros das crianças os impostos que são desperdiçados pagando serviçais para senadores e essa corja de políticos corruptos. Ricos comendo pobres, como disse o impagável Jô Soares certa vez.

Existem dois pilares que devem ser revistos: criança não pode trabalhar, mas com a desestrutura da sua família que alternativa resta?
O tráfico de drogas ou a prostituição, a vida de crimes.
Não quero ser ingênua para pensar que os criminosos só se tornaram assim pela desigualdade social.

A mente criminosa tem suas explicações centradas na Ciência do comportamento e nos desvios de personalidade. Pobres que não tem caráter criminoso podem, no muito, furtar alimentos dos supermercados e roupas de lojas. Com essa conduta, motivada pela fome e pela desesperança, são punidos com a rigidez que cabe o delito de furto.
Quem não chega a tanto, vai pedir esmolas nas ruas e nas casas.
Dilemas morais como esse é objeto de estudo na Faculdade.
Mustaf Sing, por exemplo, morava numa aldeia muito pobre e tinha a mulher doente. A questão era a seguinte:

Para salvar a vida da mulher ele poderia furtar o remédio que precisava se lhe fosse acessível?

E as crianças brasileiras? O fracasso escolar através da evasão, da repetência, do bulyying, a falta de compromisso das famílias, torna o ambiente escolar inóspito.
Sem falar das posturas de alguns docentes arraigados na cultura alienada do ter versus ser que maltratam seus alunos e alunas como se eles e elas não fossem merecedores do seu labor.

Quais são as alternativas para as crianças brasileiras pobres?
O trabalho não pode ser uma alternativa viável.
Mas também não pode ter a perspectiva de sermos um país europeu, onde as crianças tem escola, moradia e uma vida digna.

O Brasil é o Brasil.

Fonte: http://desenvolvimentoelinguagem.blogspot.com/2009_09_01_archive.html

25 de abril de 2010

Dica de Site




















ADOÇÃO NO JORNAL O ESTADO

No Jornal O Estado do Ceará existe uma banner com link sobre adoção de crianças. Clicando lá você é direcionado a uma página super legal sobre adoção. Lá tem perguntas e respostas como, o que é adoção, o que é um abrigo, quem pode adotar e muito mais.
Clique aqui para ir ao jornal O Estado

No jornal tem também um link que te leva a uma página com mais notícias sobre adoção.
Clique aqui e veja mais notícias

Vale a pena conferir.

20 de abril de 2010

Musculação na Infância e Adolescência




A musculação na infância e adolescência é um assunto causa dúvidas e preocupações para pais, professores e treinadores. A atividade física, quando praticada de forma adequada, compatível com as necessidades fisiológicas exigidas por cada estágio do desenvolvimento e crescimento físico da criança é extremamente importante.
Más existem crianças que muitas vezes participando de competições, tendo o resultado como objetivo primordial, se prejudicam pois ultrapassam os limites físicos determinados pela idade.

Na musculação, logo surge o preconceito, pois a maioria das pessoas, mal informadas, acreditam que a criança que se submete a um treinamento com pesos pode estar comprometendo seu desenvolvimento sem saber que muitas outras modalidades, principalmente as competitivas praticadas inadequadamente, podem ser mais lesivas mesmo sem estarem envolvidas com pesos ou aparelhos. Essas modalidades, especialmente as de contato físico, exigem movimentos muito velozes que ocorrem a partir de contrações musculares muito rápidas e muito potentes. A maturação muscular atende à maturação óssea na criança. Assim, não é difícil ocorrerem acidentes graves, como o arrancamento de tendões junto à insersão óssea, fraturas ósseas, resultantes de contrações musculares muito potentes, e desequilíbrios posturais, decorrentes da utilização excessiva e desproporcional de um determinado grupo muscular ou seguimento corporal.

Os exercícios com resistências, cujos pesos são adequados às possibilidades do organismo, influem favoravelmente na constituição física e melhoram a capacidade dos órgãos e sistemas do organismo jovem. Podem beneficiar no aumento da força e resistência muscular, na diminuição de lesões e no aumento da capacidade de desempenho nos esportes e atividades recreativas. Pesquisadores demonstraram que não existe comprometimento no crescimento ou na saúde física como conseqüência da musculação desde que o programa de treino seja apropriadamente planejado e supervisionado, associando-se ao ensino correto das técnicas de exercícios. Um erro bastante sério seria, no treinamento de força, a utilização de cargas máximas ou próximas da máxima. Os excessos, perto dos limites, podem causar danos principalmente à cartilagem de crescimento, que é uma das maiores preocupações relacionada a modalidade.

Esses mitos à respeito do treinamento de força com crianças e colocar os pontos benéficos desse tipo de atividade. O trabalho realizado adequadamente acarreta vários benefícios, tais como: o praticante de musculação tem um aumento de sua força e uma resistência muscular bem acentuadas, há uma melhora na condição física do indivíduo e também um melhor desempenho nos esportes. Devido à todos esses benefícios, a musculação infantil deve ser colocada como uma atividade importante para a criança. O risco de ocorrerem lesões é maior em outras atividades recreativas e nos esportes quando comparado ao treinamento de força supervisionado e orientado por um profissional de atividade física . Logo, esse estudo visa contribuir com a produção de conhecimento nessa área, analisando as mudanças morfofuncionais a nível de aumento de força ocorridas em crianças pré-púberes. O treinamento de musculação infantil deve ser parte de um conjunto de atividades que visem o aumento do manancial das habilidades motoras e não uma especialização prematura, reduzindo do indivíduo as diversas possibilidades de vivências corporais que serão a base para os anseios futuros.


Fonte: www.musculacaoecia.com



16 de abril de 2010

As pulseiras do sexo



Por Contardo Calligari

No jogo das pulseiras, existe a fantasia de tornar erótico o trivial do cotidiano.Baratinhas e divertidas, pulseiras de silicone de todas as cores foram populares nos anos 1980. Recentemente, entraram, de novo, no gosto das meninas.

Duas semanas atrás, aprendi, pela imprensa, que essas pulseiras, vendidas pelos camelôs país afora, tinham-se transformado num código sexual, no qual cada cor anuncia uma disposição de quem a veste. Por exemplo, uma pulseira azul assinala a vontade de praticar sexo oral, uma preta anuncia o desejo de ter uma relação sexual completa. Esse código vale no jogo do "snap" (arrebenta), cuja regra é que, em tese, mesmo um desconhecido, se ele conseguir arrebentar a pulseira de uma menina (nenhum esforço: o silicone é frágil), ganhará a prestação sexual anunciada pela cor do enfeite.

Como disse, soube disso duas semanas atrás. Ignorância minha: é fácil encontrar, na internet, artigos de 2009 sobre escolas médias norte-americanas que interditaram o uso das pulseiras de silicone por causa de sua significação sexual.

Como começou? Talvez com a brincadeira de um grupo de amigas fantasiando entre si no Messenger e, logo, abrindo o jogo para desafiar a timidez dos meninos. Ou pode ter sido a invenção de meninos frustrados, que brincaram de interpretar as pulseiras de suas colegas como mensagens sexuais que eles gostariam de receber. Seja como for, em poucos meses, o código das pulseiras se espalhou, mundo afora.

Certamente, muitas meninas usam esses acessórios só porque os acham bonitos. Mas há meninas usando as pulseiras por causa do código sexual. Nesse caso, o que são as pulseiras do sexo? Uma provocação de adolescentes inseguras? Ou será que elas expressam um desejo? Bom, mesmo uma provocação manifesta um desejo. Qual?
Nos anos 1970, na comunidade gay de São Francisco e de Nova York, começou o uso do código dos lenços no bolso traseiro das calças jeans: as cores correspondiam ao tipo de relação desejada, e o bolso escolhido dizia se o homem queria mandar ou ser mandado (esquerdo para os "tops", direito para os "bottoms").

A intenção do jogo não era facilitar os encontros (nas ruas do Castro ou do Village, esse problema não existia). Tampouco o uso de um lenço significava que o usuário, encontrando um "encaixe", transaria necessariamente. Então? Era fácil constatar que os lenços serviam para erotizar o cotidiano, para transformar qualquer passeio "inocente" à padaria da esquina numa possível fantasia erótica.

Coisa de homens, ainda por cima gays, obcecados por sexo? Pois bem, uma das obras-primas da literatura erótica do século 20 (que, aliás, é, sobretudo, feminina) é "História de O", de Pauline Réage (Ediouro, esgotado). No romance, a heroína aceita usar um anel que a torna reconhecível pelos membros de um clube, que são poucos e perdidos pelo vasto mundo, mas que, ao identificá-la, sabe-se lá quando e onde, terão o direito imediato de possui-la.

É desta mesma fantasia que se trata no uso das pulseiras do sexo: a fantasia de tornar erótica a trivialidade do cotidiano, cuja massa um pouco cinza, de improviso, poderia ser atravessada por relâmpagos de desejo. No fundo, as adolescentes que brincam com as pulseiras do sexo estão fantasiando com sua própria disponibilidade para a aventura da vida. E é por isso mesmo que elas encontram o ódio de quem não vive.
Nas últimas semanas, em Manaus (AM), três jovens que usavam as pulseiras foram estupradas, duas delas foram mortas. Em Londrina (PR), uma menina de 13 anos, que também usava as pulseiras, foi estuprada. Não se sabe por certo se as meninas e seus agressores conheciam o código das pulseiras. Nessas e em outras cidades, a prefeitura proibiu o uso das pulseiras nas escolas. Concordo com essa decisão preventiva, mas é espantoso que nossa sociedade seja incapaz de garantir às meninas a liberdade de andar pela rua com a alegria de quem fantasia desejar de corpo aberto.

Os estupradores e assassinos foram "provocados"? Será que as pulseiras, como os decotes e as saias curtas, suscitariam uma atração irresistível e, portanto, violenta?

Vamos parar de acusar as mulheres por elas serem estupradas. O estuprador nunca é atraído por suas vítimas; ele só tem o impulso irresistível de acabar com o desejo delas. Por quê? Por raiva de ele não estar, por exemplo, à altura do mundo com o qual fantasiam as meninas com suas pulseiras: um mundo que seja o teatro possível de mil aventuras (sexuais ou não).

Fonte: www.alana.org.br
Email:ccalligari@uol.com.br



3 de abril de 2010

Esta saudade pode ter fim




























No Brasil não existem dados oficiais que determinem a quantidade de crianças e adolescentes desaparecidos anualmente, contudo, dos casos registrados, um percentual de 10 a 15% permanecem sem solução por um longo período de tempo, e, às vezes, jamais são resolvidos. Visando dar visibilidade a esta problemática a Secretaria Especial de Direitos Humanos, desde 2002, constituiu uma rede nacional de identificação e localização de crianças e adolescentes desaparecidos, com o objetivo de criar e articular serviços especializados de atendimento ao público e coordenar um esforço coletivo e de âmbito nacional para busca e localização dos desaparecidos.

Para ajudar vá até o site, clique no estado desejado e procure a foto que você deseja, é muito fácil. Você também pode contribuir ligando 100 quando encontrar algum desaparecido. Ajude a encontrar estas pessoas.

Clique Aqui e vá ao site



Filhos influenciam 70% das pessoas na hora das compras



A pressão das crianças é decisiva no peso do carrinho de compras da maioria dos pais paulistanos. É o que aponta uma pesquisa do Datafolha, encomendada
pelo Instituto Alana, realizada com 411 pais e mães na cidade de São Paulo. Sete em cada 10 pessoas responderam que são influenciados pelos filhos enquanto fazem compras.

Os pedidos feitos com mais frequência pelas crianças de três a 11 anos são guloseimas, à frente de brinquedos ou roupas. Chocolate, bala, chiclete, doce, bolachas doces (43%), bolacha salgada e salgadinho (34%), sorvete (32%), boneca (32%) e bicicleta (31%) foram os produtos mais mencionados.

Entre os pais entrevistados, 38% disseram que o principal influenciador dos pedidos feitos pelos filhos são os anúncios publicitários. Personagens de TV ou filmes vieram na sequência, sendo citados por 18% dos participantes.

eBand, Economia, 18/3/2010
Link:
www.band.com.br


2 de abril de 2010

As ilusões do Photoshop































NOVA MODA TRAZ BELEZA NATURAL, SEM RETOQUES

Atores e modelos podem chamar atenção sendo naturalmente imperfeitos. Revistas estão estampando homens e mulheres reais. É nisso que o mercado está interessado.

O debate é antigo e carregado de emoção: existe um padrão ideal de beleza? Na moda e na publicidade, ser magérrima não basta. O corpo ainda precisa ser digitalmente alterado. Hoje, programas de computador reduzem medidas, aumentam lábios, mudam cores. Atingem a “perfeição” em termos de imagem, mas como definir o limite entre retocar e enganar?

A manipulação digital é o assunto da coluna Coisas do Gênero, da Renata Vasconcellos.

Responda com sinceridade: você retocaria alguma coisa no George Clooney? E na Gisele Bündchen, você mexeria? “Acho que sempre tem uma coisinha pra melhorar”, comenta uma mulher. “Todo mundo fica perfeito na revista”, diz um rapaz. “Eu duvido das imagens que eu vejo”, critica uma jovem.

O que muita gente sabe, mas também esquece: para ficar bem na foto, algumas beldades que a gente vê, passam por retoques. Com a ajuda de uma canetinha mágica, tudo o que incomoda, sai. Ou entra. Dependendo da vontade e do gosto do cliente.

A perna está muito fininha? É só colocar um coxão nela. Se a manchinha da vacina não fica bem, fica de fora. É só tirar a marca dos óculos. E a brincadeira só pára depois da impressão.

“No Photoshop, você ajusta tudo. A pessoa fica uma perfeição”, declara uma jovem. “Você transforma a pessoa no que ela não é”, critica uma mulher. “Todas as fotos são trabalhadas e melhoradas”, aposta uma outra jovem.

“Acho que hoje não tem trabalho sem retoque”, reconhece o fotógrafo Alex Salgado.

Já no estúdio, o fotógrafo tem um olho na câmera e o outro no computador. Só vale o que fica bem na telinha. Até a nossa equipe ficou tentada a experimentar.

Outras técnicas para enganar o olho são usadas há muito tempo: manipulando a imagem na hora da revelação ou a boa e velha maquiagem. Que mulher que acorda meio apagadinha não gosta de sair linda na foto? O problema começa, quando as alterações ultrapassam o limite do bom senso.

“Eu lembro que uma vez apagaram o umbigo de uma mulher sem querer”, conta um rapaz. Em uma revista, a obsessão com a magreza deixou a cabeça da modelo maior que a própria cintura! Esses são exemplos de enganos, erros que revelam a manipulação por computador. Mas até quando o retoque consegue a perfeição. Cabe a pergunta? Devemos querer ser perfeitos?

“A moda, a publicidade, impõe às jovens que não têm muita informação, que não têm muito preparo até psicológico. Muitas ficam doentes. É uma busca incansável daquela beleza, daquela estética”, comenta o designer gráfico Marc Recco.

“Hoje em dia, a gente vê a foto de uma mulher muito bonita em um cartaz. Quando a gente encontra na rua, é fraquíssima”, diz um rapaz.

Cara limpa, com olheiras e marcas do tempo à mostra. Por que não vender beleza e felicidade desse jeito? Atrizes, atores e modelos descobriram que podem chamar mais atenção sendo naturalmente imperfeitos.

Revistas conhecidas no mundo todo estão estampando homens e mulheres reais. E é nisso que o mercado está interessado.

“O que a gente descobriu foi que a maior parte das mulheres era muito infelizes com o seu corpo. Elas não se acham bonitas. Elas encontram milhares de defeitos. A partir disso, a gente resolveu trabalhar não só com mulheres reais, mas mulheres que retratassem mulheres de todos os dias, algumas um pouco mais gordinhas, algumas com celulite, outras que não tivessem a pele completamente perfeita”, afirma Andrea Rolim, VP de marketing da Unilever

Os fotógrafos juram: “o Photoshop hoje em dia é um caminho sem volta", declara Alex Salgado.

Mas a técnica começa a ser usada de forma menos evidente, mais sutil. “As pessoas cansaram dessa coisa plastificada, dessa coisa falsa. Elas olham a imagem. As pessoas dizem: 'mulher nenhuma é assim, homem nenhum é assim", ressalta o designer gráfico Marc Recco.

Na França, um projeto de lei está causando polêmica. A proposta é tornar obrigatória a publicação de um aviso em todas as fotos digitalmente alteradas. Será que cola?

Fonte
:g1.com.br

Porque se sujar faz bem


Lendo a coluna da Renata Vasconvelos me deparei com a seguinte matéria que até me fez lembrar do slogan da OMO, que caiu muito bem, que pra variar usa e manipula crianças. Leia a matéria abaixo.




QUAL O LIMITE SAUDÁVEL DE CONVIVÊNCIA ENTRE BRINCADEIRA E SUJEIRA?

Para evitar bactérias realmente perigosas, a resposta é simples e barata: lavar as mãos com água e sabão.Pesquisas no mundo todo vêm provando que nossas avós estavam certas. Um pouquinho de bagunça em um ambiente muito limpinho pode fazer bem à saúde.

Brincadeira, liberdade, espaços abertos. Olha as crianças levando tombo, respirando poeira. É a lama do futebol, a areia do parquinho, o irresistível papel do chão. Alegria e sujeira são difíceis de separar.

Um mundo de sensações. Criança é assim: se até um pedacinho de papel parece tão curioso, o que dizer da areia do parquinho? A cor, a textura, ô, liberdade boa. Quem quer incomodar? Mas por que elas insistem em colocar tudo na boca?

A resposta para esse irresistível instinto pode estar na natureza. Claro, viver é perigoso. E com a descoberta desse maravilhoso mundo novo, vem a sujeira. Micróbios, bactérias, parasitas também estão dentro de nós. Carregamos, cada um, cerca de 90 trilhões de micro-organismos.

Falha da máquina humana? Nada disso. Segundo os cientistas, esse contato, terror das mães zelosas, pode ser precioso para a saúde.

Quando a gente nasce, o nosso sistema imunológico é como um computador sem programa. Ele precisa de instruções. Deixar as crianças livres, em contato com o ambiente não tão limpinho de ruas, praias e parquinhos, ajuda a "ensinar" o sistema de defesa do organismo, ainda em formação.

Quando esse sistema está em equilíbrio, duas substâncias chamadas TH1 e TH2 ficam no mesmo nível. Genética e meio ambiente controlam essa gangorra. Se a flora intestinal e o corpo como um todo não são estimulados por esses micro-organismos que vêm de fora, os níveis de TH1 diminuem e aí é porta de entrada para alergias e outras doenças.

A preocupação excessiva com ambientes ultralimpos pode explicar por que Suécia, Japão, Canadá e Estados Unidos são os países campeões em asma e alergias.

"Os antibióticos alteram a flora bacteriana e intestinal. As crianças ficam menos expostas à sujeira ambiental, o sistema imune de proteção TH1 fica mais preguiçoso e quem começa a aparecer é o TH2 que está associado à presença de alergias", explica o alergista Mario Geller.

Mas então, como fazer? Como deixar as crianças brincarem à vontade para preparar seu sistema imunológico sem se arriscar com bactérias realmente perigosas? A resposta é simples e barata: água e sabão.

“O que a gente tem que lembrar? Cuidei do bebê, troquei de fralda, lavo minhas mãos. Chego em casa, vindo de qualquer lugar, lavo minhas mãos. Lavar as mãos é o cuidado mais importante que a gente tem para evitar infecção em qualquer situação", ensina a alergista Rosana Rangel.


A infectologista alerta: pombos, cães e gatos não combinam com areia.


“Aquela coisa de levar um monte de cachorro para praia, na realidade, é perigoso também por que as fezes de cachorro podem estar contaminadas com larva que produz doença", destaca a alergista Rosana Rangel.

O que os cientistas ensinam é aquilo que nossas avós sempre souberam: equilíbrio e moderação fazem bem à saúde.

"O caminho ideal sempre é o caminho do meio. A mensagem é equilíbrio. Viver mais com a natureza, estar longe de fumaça, de poluição, nem que seja nos finais de semana. Não só ficar confinada a locais onde tudo é controlado, a umidade, etc. Tentar levar uma vida mais saudável, uma vida mais ligada à natureza mesmo e de vez em quando pegando fruta no pé”, afirma o alergista Mario Geller.

RENATA VASCONCELLOS

Veja outras reportagens da coluna Coisas do Gênero



21 de março de 2010

Estresse Familiar


Os riscos do estresse familiar em função da superestimulação da criança ao consumo, induzindo-as a amolar os pais para obtenção de objetos em geral desnecessários e descartáveis.

Ficha técnica Nome: Estresse Familiar, da série Pare. Pense!
Criação: Projeto Criança e Consumo (Carlos André Migliorini e Maria Helena Masquetti)
Direção de arte, design e animação: Rita Figueiredo
Trilha sonora: Webster Santos
Locução: Regina Bittar
Duração: 30 segundos
Data de lançamento: 14/09/2008

Site: www.alana.org.br



15 de março de 2010

A Palavra Cantada



O selo Palavra Cantada foi criado em 1994 por Sandra Peres e Paulo Tatit com o objetivo de produzir uma música infantil moderna que fosse ao mesmo tempo lúdica e poética.

Com seus doze CDs autorais e quatro DVDs, o selo conquistou um enorme público formado por pais e filhos, e passou a fazer parte do cotidiano de inúmeras escolas do Brasil, graças à qualidade com a qual as canções são produzidas, no âmbito das letras, melodias e arranjos.

A Palavra Cantada tem o orgulho de ajudar com seu trabalho musical a formação da criança do nosso tempo.

O Selo Palavra Cantada existe desde 1994, quando os músicos Sandra Peres e Paulo Tatit propuseram-se a criar canções infantis dentro de um novo padrão de qualidade que julgavam merecer as crianças de nossos dias. Dentro dessa perspectiva, procuraram elevar a música infantil a um patamar superior construindo suas melodias, letras e arranjos com extremo cuidado e minuciosidade.

Para surpresa da dupla, o resultado bastante poético e lúdico acabou por agradar igualmente não só as crianças como os adultos, fossem estes pais ou educadores. Nos shows de grande porte que nos dias de hoje os músicos realizam toda a família se diverte e se emociona. E escolas públicas e particulares de muitos Estados têm adotado os produtos do catálogo da Palavra Cantada em suas atividades cotidianas.

O selo, neste período de quinze anos, já ultrapassou a marca de um milhão de Cds vendidos, e, ao sucesso de público, soma-se o da crítica que vem destacando em inúmeras matérias elogiosas o trabalho diferenciado da Palavra Cantada na esfera da música infantil. Dos doze lançamentos produzidos até o presente momento, cinco receberam os maiores prêmios dedicados a esse gênero musical, o que os incentivam ainda mais a cumprir a difícil missão de unir sucesso com qualidade.
Visite o site: www.palavracantada.com.br



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18 de fevereiro de 2010

Cuidado ao falar
















Por Rosely Sayão

"Os ouvidos não têm pálpebras, por isso não podemos nos proteger dos barulhos que não queremos ouvir." Essa frase, dita por uma professora de música em uma reunião de pais, me fez pensar muito na vida das crianças na atualidade.

Você já observou uma delas assistindo a um filme? Quando surge uma cena que ela não quer ver, fecha os olhos. Até adultos fazem isso. As pálpebras são uma espécie de proteção do sentido da visão: acionadas intencionalmente, nos protegem de visões que nos causam asco, medo ou repulsa, por exemplo. Desde cedo, a criança aprende a usar esse recurso.

Já do que se fala em seu entorno as crianças não podem se proteger. Hoje, os adultos não têm tomado muito cuidado quando conversam entre si perto de crianças e isso acontece por vários motivos. Um dos principais é que a presença da criança no mundo adulto foi quase naturalizada. De modo geral, não consideramos mais nocivo que ela participe de acontecimentos próprios da vida adulta. Para não sonegar informações que ela solicita ou que acreditamos que ela deva ter, lhe dizemos quase tudo.

O segundo motivo é que nós, adultos, estamos muito centrados em nossas próprias vidas.Quando queremos desabafar, tecer comentários diversos, contar segredos, tecer julgamentos de pessoas próximas ou com as quais mantemos relações impessoais, fazemos isso sem antes observar se há crianças por perto que estariam expostas ao que dizemos.

E, além de a criança absorver tudo sem ter maturidade suficiente para dar um sentido apropriado ao que ouve, ela fica sempre pronta a expressar o que ouviu, a qualquer hora e na frente de qualquer um, já que não é capaz de guardar segredos -o que coloca seus pais em situações constrangedoras.

Uma mãe me contou que, ao entrar no elevador com a filha de cinco anos, encontrou-se com uma vizinha. De pronto, a menina disse em alto e bom som: "Mãe, é dessa mulher que você não gosta?" Nem é preciso dizer o clima que se instalou entre as duas, que convivem no mesmo prédio.

Em uma escola de educação infantil, a professora acabara de contar uma história que falava em pesadelos e sonhos. Uma criança disse que a mãe sempre tinha pesadelos porque gemia à noite e, na sequência, outras crianças comentaram o mesmo a respeito dos pais.

Nossa preocupação deve ser com o que a criança ouve e passa a fazer parte de sua formação ou deformação, em alguns casos moral, tanto quanto com aquilo a que ela dá um sentido que interfere radicalmente em sua vida psíquica e emocional.

Um garoto de nove anos entrou em estado de apatia porque ouviu seus pais tratarem de sua transferência de escola. A mãe disse que talvez fosse melhor uma escola mais fácil porque ele não era tão inteligente quanto o irmão mais velho.

Já que não conseguimos controlar tudo o que a criança ouve, podemos ao menos poupá-la dos ruídos indesejáveis a ela. Para tanto, precisamos ser mais cuidadosos na presença dos mais novos.


Rosely Sayão* é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (ed. Publifolha)


Folha de S. Paulo, Equilíbrio, 18/2/2010

EUA começam campanha contra obesidade infantil






















Uma em cada três crianças nos Estados Unidos está obesa ou acima do peso. O índice é o mesmo entre os adolescentes. Dois estudos divulgados recentemente, nos Estados Unidos, mostraram como é importante prestar muita atenção na alimentação das crianças, ainda nos primeiros anos de vida. A reportagem é de Lília Teles.


Uma em cada três crianças nos Estados Unidos está obesa ou acima do peso. O índice é o mesmo entre os adolescentes. Um dos estudos analisou 111 crianças que estavam com o peso acima do recomendável. Os pesquisadores descobriram que mais da metade delas ficou obesa antes de completar 2 anos. E 90%, antes dos 5 anos.

O outro estudo acompanhou, durante algumas décadas, quase 5 mil crianças indígenas americanas desde que elas tinham, em média, 11 anos de idade. Elas foram divididas em dois grupos. Em um deles, as crianças tinham grande quantidade de gordura corporal. No outro, estavam dentro do peso recomendável.

No grupo das que estavam acima do peso, a incidência de morte prematura, antes dos 55 anos de idade, foi duas vezes maior. A médica Helen Looker afirma que o estudo provou que a obesidade na infância é ainda mais grave do que a diabetes, e pode ter graves reflexos na saúde durante toda a vida, tendo como uma das conseqüências, a morte prematura.

Os pesquisadores lembram que, para evitar problemas no futuro, os hábitos alimentares de uma criança devem ser melhorados antes mesmo de ela completar 2 anos de idade. A primeira-dama americana, Michelle Obama, se engajou na luta contra a obesidade infantil. A campanha “Vamos nos Mover” vai mudar a refeição nas escolas e incrementar a educação física.

“Nós não queremos que as crianças de hoje olhem para trás e perguntem por que não foram ajudadas quando mais precisavam”, disse Michelle.


Fonte: Jornal Nacional



Campanha da Fraternidade alerta contra consumismo



























A Catedral da Sé, no Centro de São Paulo, ficou lotada para a missa de lançamento da campanha. Além dos católicos, participam as igrejas Luterana, Anglicana, Presbiteriana Unida e Sírian Ortodoxa.

A Campanha da Fraternidade, lançada nesta quarta-feira, une igrejas cristãs em um alerta contra o consumismo e por uma economia justa e solidária. A Catedral da Sé, no Centro de São Paulo, ficou lotada para a missa de lançamento da campanha.

“Uma festa da família cristã, da família ecumênica, pois, pela terceira vez, nós realizamos a Campanha da Fraternidade ecumênica”, disse o pastor Carlos Möller Além dos católicos, participam as igrejas Luterana, Anglicana, Presbiteriana Unida e Sírian Ortodoxa. O tema interessa a todo mundo: economia e vida.

A igreja defende que as riquezas sejam melhor distribuídas. Que não se pense só no lucro, mas também nas necessidades da população. E que o meio ambiente seja preservado. A campanha também se preocupa com a armadilha dos juros altos e o desperdício.

“A questão do consumismo, por exemplo, é uma questão que se põe seriamente. O consumo desenfreado de bens supérfluos que naturalmente a produção de bens pesa de novo sobre a natureza”, declarou o cardeal Dom Odilo Scherer.

A estagiária Débora Souza está no primeiro emprego, mas já sabe usar o salário de forma responsável. Ela ajuda em casa, abriu uma poupança pensando na faculdade e nunca paga juros.

“Guardei dois meses um dinheiro. Falei vamos pagar a vista. Ganhei um desconto e estou com meu celular, não estou endividada”, contou. Essas lições Débora aprendeu com voluntários de uma ONG, como Natalício Costa: “O dinheiro pode trabalhar a seu favor como ele pode trabalhar contra. Então, na verdade, é usar conscientemente”, explicou.

Fonte: Jornal Nacional




10 de fevereiro de 2010

Privação e Delinqüência




Este vídeo trata da indução da criança à delinqüência e à violência pela publicidade, uma vez que os apelos comerciais atingem igualmente as crianças que não têm condições de adquirir os produtos e serviços anunciados.

Ficha técnica
Nome: Privação e Delinqüência, da série Pare. Pense!
Criação: Projeto Criança e Consumo (Carlos André Migliorini e Maria Helena Masquetti)
Direção de arte, design e animação: Rita Figueiredo
Trilha sonora: Webster Santos
Locução: Lori Santos
Duração: 30 segundos
Data de lançamento: 27/06/2008

Projeto Cirança e Consumo do Instituto Alana.

8 de fevereiro de 2010

Programas infantis de TV vão reforçar aulas


Prefeitura de SP usará vídeos e cadernos com turma do Cocoricó para tentar melhorar ensino de português e matemática.Parceria feita com Fundação Padre Anchieta, que mantém a TV Cultura, vai atender 500 mil crianças dos nove anos do ensino fundamental

Júlio tem oito anos e vai ensinar as crianças a ler, escrever e contar. Terá a ajuda do cavalo Alípio, da vaca Mimosa e das galinhas Zazá, Lola e Lilica.A partir de março, os personagens do programa infantil Cocoricó vão entrar nas salas de aula da rede municipal de ensino de São Paulo em vídeos e cadernos de atividades.

A turma do Cocoricó e personagens de outros programas da TV Cultura foram escalados para a tarefa de reforçar a qualidade do ensino de língua portuguesa e matemática de cerca de 500 mil crianças dos nove anos do ensino fundamental.O projeto é uma parceria entre a prefeitura e a Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura. Foram criados exercícios complementares à atividade didática, algumas acompanhadas de vídeos. "X-Tudo" e o "Sr. Brasil" Rolando Boldrin, por exemplo, estão na lista. São mais de 60 vídeos.

Mas o que mais chama atenção é mesmo o Cocoricó, que será usado nas atividades até o terceiro ano. Os filmes selecionados para as salas de aula foram gravados antes do encerramento do contrato com a equipe de produção do Cocoricó. A TV Cultura informou que o programa voltará a ser produzido no segundo semestre.

Na primeira aula de matemática para o primeiro ano, Júlio conhece o menino Lucas, que conta tudo o que vê pela frente (carros, pessoas, andares de prédios). E, como uma brincadeira, os dois vão contando de trás para a frente, de frente para trás, de dois em dois, e a criançada vai aprendendo a sequência dos números e tendo noções de ordem de grandeza.

"Foi o vídeo que eu mais gostei", afirmou o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider. É um episódio de cinco minutos feito especialmente para o projeto. Mas muita coisa foi aproveitada do próprio acervo da TV Cultura, sempre seguindo a grade curricular da rede municipal.

"Todo o material foi pensado levando em conta as dificuldades detectadas nas provas de avaliação", disse Fernando Almeida, vice-presidente da Fundação Padre Anchieta e secretário de Educação no início da gestão Marta Suplicy (PT).



O material está sendo impresso e será distribuído em março para ser usado pelo menos duas vezes por semana em salas de aula. Nos livros dos professores os DVDs virão encartados e poderão ser exibidos nas salas de aula ou de leitura.O material será atualizado anualmente, com a participação dos professores que trocarão informações por meio de um portal. E, para 2011, Schneider e Almeida já pensam em materiais também de ciências, inglês, história e geografia.

O projeto pode ser estendido para outros cidades e Estados, mas o material feito para São Paulo deve continuar de uso exclusivo. "Tem muitos exemplos de São Paulo: o Ibirapuera, o trânsito, as ruas. Não dá pra usar isso em outro lugar", afirmou Almeida.

Fonte: Instituto Alana / Folha de S. Paulo, Cotidiano, 7/2/2010


Dica de Blog



Encontrei um blog muito interessante sobre infãncia e erotização. No blog contem além do tema principal temas como consumo, desaperecimento de crianças, adolescência entre outros. Vale a pena conferir!


"Sobre o blog e sobre a campanha Diga Não À Erotização Infantil
Somos um grupo que busca proteger nossas crianças e apoiar a infância através de um trabalho voluntário na Internet. Defendemos o combate a pedofilia, o fim da erotização e consumismo infantil, a luta contra prostituição e exploração infantil e o fim dos maus tratos às crianças, defendemos a punição dos responsáveis por atos hediondos contra crianças, penas mais severas e a participação efetiva dos governantes para acabar com estes crimes contra o futuro. Nosso objetivo é informar as famílias para que protejam suas crianças contra estes males, divulgando informações sobre estes acontecimentos e tentando localizar nossas crianças perdidas."


Link: Diga não á erotização infantil



Pesquisa revela que bater não é a melhor forma de educar os filhos














Apesar de já ter sido condenado por inúmeros profissionais que lidam com a infância como pedagogos e psicólogos, punir os filhos com tapas, chineladas ou puxões de orelhas ainda acontece em muitos lares.

Um estudo realizado pelo Instituto Promundo, organização não-governamental brasileira, ouviu pais e crianças para compreender melhor como eles veem o fenômeno dos castigos físicos e humilhantes. O trabalho denominado Crianças Sujeitos de Direitos apontou que as crianças relataram como piores castigos a palmada no braço; ficar de castigo no banheiro; ficar de castigo no quarto; tapa na cabeça; paulada; puxão de orelha e chinelada.

Já cerca de 63% dos entrevistados afirmaram também que "crianças de que não apanham ficam sem limites". Para a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), Mirna Aparecida, apesar de a população estar mais esclarecida quanto à diferença entre punir e educar, muitos pais continuam agredindo seus filhos.



4 de fevereiro de 2010

Pausa no Comercial













A publicidade deve ser proibida para crianças?
Pesquisas apontam que, no Brasil, as crianças influenciam em até 80% as decisões de consumo das famílias. E o mercado publicitário faz de tudo para vender toda sorte de produtos aos pequenos.

Alegando que essa overdose de publicidade é danosa para as crianças, um projeto em votação na Câmara dos Deputados quer proibir a propaganda voltada para jovens de até 12 anos na TV. Para os contrários à lei, a proibição é uma medida autoritária e inútil.

E VOCÊ, COMPRA QUAL IDEIA?

SIM


As crianças não têm maturidade suficiente para se proteger da persuasão exercida pela publicidade, sendo facilmente seduzidas para o consumo. O Estado tem a obrigação de interferir para defender o público infantile dessa lavagem cerebral publicitária. Ainda mais quando esse estímulo é feito por meio de uma concessão pública, que é a televisão.

Os abusos da publicidade contribuem para a obesidade infantil. Pesquisas comprovam a relação entre os comerciais de alimentos e o sobrepeso infantil. Um estudo do National Bureau of Economic Research, nos EUA, mostrou que, se os anúncios de redes de fast food fossem eliminados, o número de crianças gordinhas seria quase 20% menor.

Com campanhas milionárias, repetidas à exaustão, a publicidade acaba anulando a autoridade dos pais, que ficam reféns das demandas consumistas criadas nos filhos. O resultado são crianças frustradas e em conflito com a figura paterna.

A necessidade de regulamentar a publicidade infantile é um consenso mundial. E a maioria dos países desenvolvidos já adotou legislações restritivas. Na Suécia, por exemplo, é vetado qualquer tipo de propaganda para crianças. Inglaterra, Alemanha, Espanha e Canadá também têm leis severas contra o oba-oba publicitário

NÃO

Não se pode privar um jovem de informação, seja de que tipo for. Ele só terá maturidade se for educado para ter uma visão crítica sobre tudo com o que entra em contato, como uma propaganda. Nesse sentido, a solução para controlar o consumismo infantil é a educação, e não a restrição. Se o mal fosse a exposição de produtos, deveríamos proibir também as vitrines em lojas.

A obesidade não é causada pela propaganda, mas, sim, por uma série de fatores, desde socioculturais até genéticos. O que falta é uma boa educação alimentar. Não adianta impedir a publicidade de alimentos gordurosos se, em casa, a galera vê os pais enchendo a pança de frituras.

Em um sistema democrático, não pode ser delegado ao Estado o poder de decidir sobre os hábitos de consumo de um indivíduo. A conscientização de uma criança nasce da boa orientação passada pelos pais, e não de uma norma imposta por decreto.

Ninguém questiona que as propagandas abusivas devam ser controladas. A questão é que já há mecanismos eficientes para isso no Brasil. O Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) tem uma resolução que trata do cuidado com público infantil, e nosso Código de Defesa do Consumidor é um dos mais avançados do mundo

Por: Fernando Salla
Revista Mundo Estranho – 01/2010


Fontes:Stalimir Vieira, especialista em publicidade infantil da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP); Isabella Henriques, advogada e coordenadora do Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, em SP; estudo do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição, da Universidade de Brasília (UNB); assessoria da I Conferência Internacional de Marketing Infantil, em SP

Fonte da fonte: Planeta Sustentável




VT Eu também posso fazer



Comercial de televisão da disciplina de Texto Publicitário III da Faculdade Católica do Ceará. Sem fins lucrativos.
Cliente: Instituto Meta Social
Campanha: Ser diferente é normal
Título: Eu também posso fazer
Peça: VT 60"




29 de janeiro de 2010

MANIFESTO







O fim da publicidade e da comunicação mercadológica
dirigida ao público infantil.


Em defesa dos diretos da infância, da Justiça e da construção de um futuro mais solidário e sustentável para a sociedade brasileira, pessoas, organizações e entidades reafirmam a importância da proteção da criança frente aos apelos mercadológicos e pedem o fim das mensagens publicitárias dirigidas ao público infantil.

"A criança é hipervulnerável. Ainda está em processo de desenvolvimento bio-físico e psíquico. Por isso, não possui a totalidade das habilidades necessárias para o desempenho de uma adequada interpretação crítica dos inúmeros apelos mercadológicos que lhe são especialmente dirigidos."

Vamos Assinar! Clique aqui: Publicidade infantil não


21 de janeiro de 2010

Caso da Menina Alanis



Estou postando com um tanto de dor no coração ao falar ou até pensar neste assunto. Mas o caso da Menina Alanis chocou a mim e a muita gente. Sou mãe e posso entender, ou melhor, acho que posso entender a dor que a família e principalmente os pais estão passando. Fico muito mal quando tento imaginar a dor e sofrimento pelo qual esta menina passou. Que ela esteja nas mãos de Deus sendo amparada e acalmada.

A notícia: “08/01/10 - O CETV mostrou um apelo de uma mãe desesperada. Ela procura a filha de apenas cinco anos que foi raptada na porta igreja por um homem de blusa vermelha. Esse não é um caso do quadro desaparecido como o programa costuma mostrar. Na verdade é um caso de polícia."

“09/01/10 - Foram quase 24 horas de buscas pela menina Alanis Maria, que terminaram com uma triste notícia. O corpo de Alanis foi encontrado em um riacho, no bairro Antônio Bezerra. As buscas começaram na quinta (07), mas foram prejudicadas pela grande quantidade de trotes."


“13/01/10 - Mulher reconhece suspeito: Antônio Carlos foi reconhecido dentro do ônibus. O juiz Luiz Bessa Neto expediu, na tarde desta terça (12), uma ordem de prisão contra Antônio Carlos dos Santos Xavier e determinou que o suspeito seja levado ao IPPOO II.”

Então agora com o acusado preso, com a sua confissão, com o julgamento, e ele muda então o depoimento. E é ai que me faço uma pergunta e talvez como eu muitas pessoas também tenha essa dúvida. Vamos lá! Quase todo dia eu assisto à cidade 190 na TV Cidade ou o Barra Pesada, da TV Jangadeiro e vejo a forma como uma pessoa é presa, as suas entrevistas e tudo mais. Porque o acusado, foi mostrado seu rosto somente agora e pra piorar ele ainda mudando sua confissão, acusando gente que ele nem revela o nome e ainda por cima talvez seja fruto de sua imaginação?

Desculpem-me, mas o assassino merece um severo castigo para botar a imaginação no lugar. Mas como nada acontece como a gente quer, a polícia deveria dar pelo menos uma adiantada para fazer essa ele falar logo né, minha gente! Isso é verdade ou não?

Gosto muito de ler livros sobre SERIAL KILLER da Ilana Casoy, não porque gosto de mortes, mas porque fico imaginando a mente de um assassino na hora que pensa em suas vítimas, penso no por que e pra quê.
Ilana Casoy, em um de seus livros o “SERIAL KILLERS MADE IN BRASIL” relata sobre casos de homens que gostam de crianças como suas vítimas, bem parecido com o caso de Alanis. E me lembrando deste livro, junto com o caso eu desejaria saber só um pouquinho de psiquiatria ou coisa parecida que me fizesse entender por que um ser humano é capaz de fazer isso com uma criança inocente e incapaz de defender-se.

Fica aqui o manifesto!

Links com notícias sobre o caso:

Criança é sequestrada
Corpo de Alanis Maria é encontrado
Retrato falado do acusado
Mulher reconhece suspeito
Preso acusado de matar Alanis
Maníaco revela que o crime de Alanis foi encomendado



Vamos Ajudar!


Ajuda às vítimas do Haiti

Muitas pessoas estão morrendo todos os dias no Haiti, pela falta de medicamentos e assistência, após o violento terremoto no dia 12. O alerta foi feito por funcionários de entidades humanitárias.

Instituições recebem doações em dinheiro pela dificuldade de enviar roupas, alimentos e outros materiais ao país atingido pelo terremoto. Se você deseja enviar doações para as vítimas da tragédia, veja como colaborar.

Comitê Internacional da Cruz Vermelha
Banco HSBC
Agência 1276
Conta Corrente 14526-84
CNPJ: 04359688/0001-51 Embaixada da República do Haiti
Banco do Brasil
Agência 1606-3
Conta Corrente 91000-7
CNPJ: 04170237/0001-71


Care Internacional Brasil
Banco: ABN Amro Real
Agência: 0373
Conta corrente: 5756365-0
CNPJ: 04180646/0001-59

ONG Viva Rio
Banco: Banco do Brasil
Agência: 1769-8
Conta Corrente: 5113-6
CNPJ: 00343941/0001-28

Fonte: YAHOO



19 de janeiro de 2010

Cartilha Infância e Comunicação destaca 10 pontos a serem discutidos pela sociedade


A ANDI e a Rede ANDI Brasil lançam a cartilha “Infância e Comunicação: Uma agenda para o Brasil”. A iniciativa é resultado de uma série de ações promovidas por organizações que têm o objetivo de estabelecer uma agenda comum de temas a serem tratados na 1ª Conferência Nacional de Comunicação e na 8ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, que acontecem em dezembro deste ano, em Brasília.

O material, que conta com o apoio da Fundação Itaú Social e do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), foi elaborado a partir da constatação sobre a necessidade de desenvolver um sistema de mídia que promova e proteja os direitos de meninos e meninas. Assim, foram formulados dez pontos fundamentais que possam contribuir para o fomento da reflexão sobre a responsabilidade dos veículos de comunicação junto ao público infanto-juvenil. Entre eles, há aspectos de estímulo aos benefícios da relação com a mídia e de proteção aos possíveis impactos negativos.

A regulação do setor por parte do Estado – bem como a participação das empresas de comunicação e da sociedade civil – é tida como instrumento fundamental na garantia da qualidade da informação disponível a crianças e adolescentes. A política de classificação indicativa, as ações de educação para a mídia, o incentivo à programação instrutiva e diversificada e a influência da publicidade também estão entre os assuntos abordados.

Como se encontram em uma fase de transição do desenvolvimento físico e psíquico, as políticas públicas que tocam na interface entre a infância e mídia precisam ser cada vez mais aprimoradas. Dessa forma, a cartilha “Infância e Comunicação: Uma agenda para o Brasil” busca promover a conscientização da sociedade sobre a importância dos conteúdos midiáticos na formação de meninos e meninas. O material será distribuído durante as conferências entre as principais instituições que atuam nas áreas da comunicação e da promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, mas pode ser baixado nos sites das instituições.


Para baixar a cartilha CLIQUE AQUI

fonte: ANDI