8 de fevereiro de 2010
Pesquisa revela que bater não é a melhor forma de educar os filhos
Apesar de já ter sido condenado por inúmeros profissionais que lidam com a infância como pedagogos e psicólogos, punir os filhos com tapas, chineladas ou puxões de orelhas ainda acontece em muitos lares.
Um estudo realizado pelo Instituto Promundo, organização não-governamental brasileira, ouviu pais e crianças para compreender melhor como eles veem o fenômeno dos castigos físicos e humilhantes. O trabalho denominado Crianças Sujeitos de Direitos apontou que as crianças relataram como piores castigos a palmada no braço; ficar de castigo no banheiro; ficar de castigo no quarto; tapa na cabeça; paulada; puxão de orelha e chinelada.
Já cerca de 63% dos entrevistados afirmaram também que "crianças de que não apanham ficam sem limites". Para a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), Mirna Aparecida, apesar de a população estar mais esclarecida quanto à diferença entre punir e educar, muitos pais continuam agredindo seus filhos.
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