25 de abril de 2010

Dica de Site




















ADOÇÃO NO JORNAL O ESTADO

No Jornal O Estado do Ceará existe uma banner com link sobre adoção de crianças. Clicando lá você é direcionado a uma página super legal sobre adoção. Lá tem perguntas e respostas como, o que é adoção, o que é um abrigo, quem pode adotar e muito mais.
Clique aqui para ir ao jornal O Estado

No jornal tem também um link que te leva a uma página com mais notícias sobre adoção.
Clique aqui e veja mais notícias

Vale a pena conferir.

20 de abril de 2010

Musculação na Infância e Adolescência




A musculação na infância e adolescência é um assunto causa dúvidas e preocupações para pais, professores e treinadores. A atividade física, quando praticada de forma adequada, compatível com as necessidades fisiológicas exigidas por cada estágio do desenvolvimento e crescimento físico da criança é extremamente importante.
Más existem crianças que muitas vezes participando de competições, tendo o resultado como objetivo primordial, se prejudicam pois ultrapassam os limites físicos determinados pela idade.

Na musculação, logo surge o preconceito, pois a maioria das pessoas, mal informadas, acreditam que a criança que se submete a um treinamento com pesos pode estar comprometendo seu desenvolvimento sem saber que muitas outras modalidades, principalmente as competitivas praticadas inadequadamente, podem ser mais lesivas mesmo sem estarem envolvidas com pesos ou aparelhos. Essas modalidades, especialmente as de contato físico, exigem movimentos muito velozes que ocorrem a partir de contrações musculares muito rápidas e muito potentes. A maturação muscular atende à maturação óssea na criança. Assim, não é difícil ocorrerem acidentes graves, como o arrancamento de tendões junto à insersão óssea, fraturas ósseas, resultantes de contrações musculares muito potentes, e desequilíbrios posturais, decorrentes da utilização excessiva e desproporcional de um determinado grupo muscular ou seguimento corporal.

Os exercícios com resistências, cujos pesos são adequados às possibilidades do organismo, influem favoravelmente na constituição física e melhoram a capacidade dos órgãos e sistemas do organismo jovem. Podem beneficiar no aumento da força e resistência muscular, na diminuição de lesões e no aumento da capacidade de desempenho nos esportes e atividades recreativas. Pesquisadores demonstraram que não existe comprometimento no crescimento ou na saúde física como conseqüência da musculação desde que o programa de treino seja apropriadamente planejado e supervisionado, associando-se ao ensino correto das técnicas de exercícios. Um erro bastante sério seria, no treinamento de força, a utilização de cargas máximas ou próximas da máxima. Os excessos, perto dos limites, podem causar danos principalmente à cartilagem de crescimento, que é uma das maiores preocupações relacionada a modalidade.

Esses mitos à respeito do treinamento de força com crianças e colocar os pontos benéficos desse tipo de atividade. O trabalho realizado adequadamente acarreta vários benefícios, tais como: o praticante de musculação tem um aumento de sua força e uma resistência muscular bem acentuadas, há uma melhora na condição física do indivíduo e também um melhor desempenho nos esportes. Devido à todos esses benefícios, a musculação infantil deve ser colocada como uma atividade importante para a criança. O risco de ocorrerem lesões é maior em outras atividades recreativas e nos esportes quando comparado ao treinamento de força supervisionado e orientado por um profissional de atividade física . Logo, esse estudo visa contribuir com a produção de conhecimento nessa área, analisando as mudanças morfofuncionais a nível de aumento de força ocorridas em crianças pré-púberes. O treinamento de musculação infantil deve ser parte de um conjunto de atividades que visem o aumento do manancial das habilidades motoras e não uma especialização prematura, reduzindo do indivíduo as diversas possibilidades de vivências corporais que serão a base para os anseios futuros.


Fonte: www.musculacaoecia.com



16 de abril de 2010

As pulseiras do sexo



Por Contardo Calligari

No jogo das pulseiras, existe a fantasia de tornar erótico o trivial do cotidiano.Baratinhas e divertidas, pulseiras de silicone de todas as cores foram populares nos anos 1980. Recentemente, entraram, de novo, no gosto das meninas.

Duas semanas atrás, aprendi, pela imprensa, que essas pulseiras, vendidas pelos camelôs país afora, tinham-se transformado num código sexual, no qual cada cor anuncia uma disposição de quem a veste. Por exemplo, uma pulseira azul assinala a vontade de praticar sexo oral, uma preta anuncia o desejo de ter uma relação sexual completa. Esse código vale no jogo do "snap" (arrebenta), cuja regra é que, em tese, mesmo um desconhecido, se ele conseguir arrebentar a pulseira de uma menina (nenhum esforço: o silicone é frágil), ganhará a prestação sexual anunciada pela cor do enfeite.

Como disse, soube disso duas semanas atrás. Ignorância minha: é fácil encontrar, na internet, artigos de 2009 sobre escolas médias norte-americanas que interditaram o uso das pulseiras de silicone por causa de sua significação sexual.

Como começou? Talvez com a brincadeira de um grupo de amigas fantasiando entre si no Messenger e, logo, abrindo o jogo para desafiar a timidez dos meninos. Ou pode ter sido a invenção de meninos frustrados, que brincaram de interpretar as pulseiras de suas colegas como mensagens sexuais que eles gostariam de receber. Seja como for, em poucos meses, o código das pulseiras se espalhou, mundo afora.

Certamente, muitas meninas usam esses acessórios só porque os acham bonitos. Mas há meninas usando as pulseiras por causa do código sexual. Nesse caso, o que são as pulseiras do sexo? Uma provocação de adolescentes inseguras? Ou será que elas expressam um desejo? Bom, mesmo uma provocação manifesta um desejo. Qual?
Nos anos 1970, na comunidade gay de São Francisco e de Nova York, começou o uso do código dos lenços no bolso traseiro das calças jeans: as cores correspondiam ao tipo de relação desejada, e o bolso escolhido dizia se o homem queria mandar ou ser mandado (esquerdo para os "tops", direito para os "bottoms").

A intenção do jogo não era facilitar os encontros (nas ruas do Castro ou do Village, esse problema não existia). Tampouco o uso de um lenço significava que o usuário, encontrando um "encaixe", transaria necessariamente. Então? Era fácil constatar que os lenços serviam para erotizar o cotidiano, para transformar qualquer passeio "inocente" à padaria da esquina numa possível fantasia erótica.

Coisa de homens, ainda por cima gays, obcecados por sexo? Pois bem, uma das obras-primas da literatura erótica do século 20 (que, aliás, é, sobretudo, feminina) é "História de O", de Pauline Réage (Ediouro, esgotado). No romance, a heroína aceita usar um anel que a torna reconhecível pelos membros de um clube, que são poucos e perdidos pelo vasto mundo, mas que, ao identificá-la, sabe-se lá quando e onde, terão o direito imediato de possui-la.

É desta mesma fantasia que se trata no uso das pulseiras do sexo: a fantasia de tornar erótica a trivialidade do cotidiano, cuja massa um pouco cinza, de improviso, poderia ser atravessada por relâmpagos de desejo. No fundo, as adolescentes que brincam com as pulseiras do sexo estão fantasiando com sua própria disponibilidade para a aventura da vida. E é por isso mesmo que elas encontram o ódio de quem não vive.
Nas últimas semanas, em Manaus (AM), três jovens que usavam as pulseiras foram estupradas, duas delas foram mortas. Em Londrina (PR), uma menina de 13 anos, que também usava as pulseiras, foi estuprada. Não se sabe por certo se as meninas e seus agressores conheciam o código das pulseiras. Nessas e em outras cidades, a prefeitura proibiu o uso das pulseiras nas escolas. Concordo com essa decisão preventiva, mas é espantoso que nossa sociedade seja incapaz de garantir às meninas a liberdade de andar pela rua com a alegria de quem fantasia desejar de corpo aberto.

Os estupradores e assassinos foram "provocados"? Será que as pulseiras, como os decotes e as saias curtas, suscitariam uma atração irresistível e, portanto, violenta?

Vamos parar de acusar as mulheres por elas serem estupradas. O estuprador nunca é atraído por suas vítimas; ele só tem o impulso irresistível de acabar com o desejo delas. Por quê? Por raiva de ele não estar, por exemplo, à altura do mundo com o qual fantasiam as meninas com suas pulseiras: um mundo que seja o teatro possível de mil aventuras (sexuais ou não).

Fonte: www.alana.org.br
Email:ccalligari@uol.com.br



3 de abril de 2010

Esta saudade pode ter fim




























No Brasil não existem dados oficiais que determinem a quantidade de crianças e adolescentes desaparecidos anualmente, contudo, dos casos registrados, um percentual de 10 a 15% permanecem sem solução por um longo período de tempo, e, às vezes, jamais são resolvidos. Visando dar visibilidade a esta problemática a Secretaria Especial de Direitos Humanos, desde 2002, constituiu uma rede nacional de identificação e localização de crianças e adolescentes desaparecidos, com o objetivo de criar e articular serviços especializados de atendimento ao público e coordenar um esforço coletivo e de âmbito nacional para busca e localização dos desaparecidos.

Para ajudar vá até o site, clique no estado desejado e procure a foto que você deseja, é muito fácil. Você também pode contribuir ligando 100 quando encontrar algum desaparecido. Ajude a encontrar estas pessoas.

Clique Aqui e vá ao site



Filhos influenciam 70% das pessoas na hora das compras



A pressão das crianças é decisiva no peso do carrinho de compras da maioria dos pais paulistanos. É o que aponta uma pesquisa do Datafolha, encomendada
pelo Instituto Alana, realizada com 411 pais e mães na cidade de São Paulo. Sete em cada 10 pessoas responderam que são influenciados pelos filhos enquanto fazem compras.

Os pedidos feitos com mais frequência pelas crianças de três a 11 anos são guloseimas, à frente de brinquedos ou roupas. Chocolate, bala, chiclete, doce, bolachas doces (43%), bolacha salgada e salgadinho (34%), sorvete (32%), boneca (32%) e bicicleta (31%) foram os produtos mais mencionados.

Entre os pais entrevistados, 38% disseram que o principal influenciador dos pedidos feitos pelos filhos são os anúncios publicitários. Personagens de TV ou filmes vieram na sequência, sendo citados por 18% dos participantes.

eBand, Economia, 18/3/2010
Link:
www.band.com.br


2 de abril de 2010

As ilusões do Photoshop































NOVA MODA TRAZ BELEZA NATURAL, SEM RETOQUES

Atores e modelos podem chamar atenção sendo naturalmente imperfeitos. Revistas estão estampando homens e mulheres reais. É nisso que o mercado está interessado.

O debate é antigo e carregado de emoção: existe um padrão ideal de beleza? Na moda e na publicidade, ser magérrima não basta. O corpo ainda precisa ser digitalmente alterado. Hoje, programas de computador reduzem medidas, aumentam lábios, mudam cores. Atingem a “perfeição” em termos de imagem, mas como definir o limite entre retocar e enganar?

A manipulação digital é o assunto da coluna Coisas do Gênero, da Renata Vasconcellos.

Responda com sinceridade: você retocaria alguma coisa no George Clooney? E na Gisele Bündchen, você mexeria? “Acho que sempre tem uma coisinha pra melhorar”, comenta uma mulher. “Todo mundo fica perfeito na revista”, diz um rapaz. “Eu duvido das imagens que eu vejo”, critica uma jovem.

O que muita gente sabe, mas também esquece: para ficar bem na foto, algumas beldades que a gente vê, passam por retoques. Com a ajuda de uma canetinha mágica, tudo o que incomoda, sai. Ou entra. Dependendo da vontade e do gosto do cliente.

A perna está muito fininha? É só colocar um coxão nela. Se a manchinha da vacina não fica bem, fica de fora. É só tirar a marca dos óculos. E a brincadeira só pára depois da impressão.

“No Photoshop, você ajusta tudo. A pessoa fica uma perfeição”, declara uma jovem. “Você transforma a pessoa no que ela não é”, critica uma mulher. “Todas as fotos são trabalhadas e melhoradas”, aposta uma outra jovem.

“Acho que hoje não tem trabalho sem retoque”, reconhece o fotógrafo Alex Salgado.

Já no estúdio, o fotógrafo tem um olho na câmera e o outro no computador. Só vale o que fica bem na telinha. Até a nossa equipe ficou tentada a experimentar.

Outras técnicas para enganar o olho são usadas há muito tempo: manipulando a imagem na hora da revelação ou a boa e velha maquiagem. Que mulher que acorda meio apagadinha não gosta de sair linda na foto? O problema começa, quando as alterações ultrapassam o limite do bom senso.

“Eu lembro que uma vez apagaram o umbigo de uma mulher sem querer”, conta um rapaz. Em uma revista, a obsessão com a magreza deixou a cabeça da modelo maior que a própria cintura! Esses são exemplos de enganos, erros que revelam a manipulação por computador. Mas até quando o retoque consegue a perfeição. Cabe a pergunta? Devemos querer ser perfeitos?

“A moda, a publicidade, impõe às jovens que não têm muita informação, que não têm muito preparo até psicológico. Muitas ficam doentes. É uma busca incansável daquela beleza, daquela estética”, comenta o designer gráfico Marc Recco.

“Hoje em dia, a gente vê a foto de uma mulher muito bonita em um cartaz. Quando a gente encontra na rua, é fraquíssima”, diz um rapaz.

Cara limpa, com olheiras e marcas do tempo à mostra. Por que não vender beleza e felicidade desse jeito? Atrizes, atores e modelos descobriram que podem chamar mais atenção sendo naturalmente imperfeitos.

Revistas conhecidas no mundo todo estão estampando homens e mulheres reais. E é nisso que o mercado está interessado.

“O que a gente descobriu foi que a maior parte das mulheres era muito infelizes com o seu corpo. Elas não se acham bonitas. Elas encontram milhares de defeitos. A partir disso, a gente resolveu trabalhar não só com mulheres reais, mas mulheres que retratassem mulheres de todos os dias, algumas um pouco mais gordinhas, algumas com celulite, outras que não tivessem a pele completamente perfeita”, afirma Andrea Rolim, VP de marketing da Unilever

Os fotógrafos juram: “o Photoshop hoje em dia é um caminho sem volta", declara Alex Salgado.

Mas a técnica começa a ser usada de forma menos evidente, mais sutil. “As pessoas cansaram dessa coisa plastificada, dessa coisa falsa. Elas olham a imagem. As pessoas dizem: 'mulher nenhuma é assim, homem nenhum é assim", ressalta o designer gráfico Marc Recco.

Na França, um projeto de lei está causando polêmica. A proposta é tornar obrigatória a publicação de um aviso em todas as fotos digitalmente alteradas. Será que cola?

Fonte
:g1.com.br

Porque se sujar faz bem


Lendo a coluna da Renata Vasconvelos me deparei com a seguinte matéria que até me fez lembrar do slogan da OMO, que caiu muito bem, que pra variar usa e manipula crianças. Leia a matéria abaixo.




QUAL O LIMITE SAUDÁVEL DE CONVIVÊNCIA ENTRE BRINCADEIRA E SUJEIRA?

Para evitar bactérias realmente perigosas, a resposta é simples e barata: lavar as mãos com água e sabão.Pesquisas no mundo todo vêm provando que nossas avós estavam certas. Um pouquinho de bagunça em um ambiente muito limpinho pode fazer bem à saúde.

Brincadeira, liberdade, espaços abertos. Olha as crianças levando tombo, respirando poeira. É a lama do futebol, a areia do parquinho, o irresistível papel do chão. Alegria e sujeira são difíceis de separar.

Um mundo de sensações. Criança é assim: se até um pedacinho de papel parece tão curioso, o que dizer da areia do parquinho? A cor, a textura, ô, liberdade boa. Quem quer incomodar? Mas por que elas insistem em colocar tudo na boca?

A resposta para esse irresistível instinto pode estar na natureza. Claro, viver é perigoso. E com a descoberta desse maravilhoso mundo novo, vem a sujeira. Micróbios, bactérias, parasitas também estão dentro de nós. Carregamos, cada um, cerca de 90 trilhões de micro-organismos.

Falha da máquina humana? Nada disso. Segundo os cientistas, esse contato, terror das mães zelosas, pode ser precioso para a saúde.

Quando a gente nasce, o nosso sistema imunológico é como um computador sem programa. Ele precisa de instruções. Deixar as crianças livres, em contato com o ambiente não tão limpinho de ruas, praias e parquinhos, ajuda a "ensinar" o sistema de defesa do organismo, ainda em formação.

Quando esse sistema está em equilíbrio, duas substâncias chamadas TH1 e TH2 ficam no mesmo nível. Genética e meio ambiente controlam essa gangorra. Se a flora intestinal e o corpo como um todo não são estimulados por esses micro-organismos que vêm de fora, os níveis de TH1 diminuem e aí é porta de entrada para alergias e outras doenças.

A preocupação excessiva com ambientes ultralimpos pode explicar por que Suécia, Japão, Canadá e Estados Unidos são os países campeões em asma e alergias.

"Os antibióticos alteram a flora bacteriana e intestinal. As crianças ficam menos expostas à sujeira ambiental, o sistema imune de proteção TH1 fica mais preguiçoso e quem começa a aparecer é o TH2 que está associado à presença de alergias", explica o alergista Mario Geller.

Mas então, como fazer? Como deixar as crianças brincarem à vontade para preparar seu sistema imunológico sem se arriscar com bactérias realmente perigosas? A resposta é simples e barata: água e sabão.

“O que a gente tem que lembrar? Cuidei do bebê, troquei de fralda, lavo minhas mãos. Chego em casa, vindo de qualquer lugar, lavo minhas mãos. Lavar as mãos é o cuidado mais importante que a gente tem para evitar infecção em qualquer situação", ensina a alergista Rosana Rangel.


A infectologista alerta: pombos, cães e gatos não combinam com areia.


“Aquela coisa de levar um monte de cachorro para praia, na realidade, é perigoso também por que as fezes de cachorro podem estar contaminadas com larva que produz doença", destaca a alergista Rosana Rangel.

O que os cientistas ensinam é aquilo que nossas avós sempre souberam: equilíbrio e moderação fazem bem à saúde.

"O caminho ideal sempre é o caminho do meio. A mensagem é equilíbrio. Viver mais com a natureza, estar longe de fumaça, de poluição, nem que seja nos finais de semana. Não só ficar confinada a locais onde tudo é controlado, a umidade, etc. Tentar levar uma vida mais saudável, uma vida mais ligada à natureza mesmo e de vez em quando pegando fruta no pé”, afirma o alergista Mario Geller.

RENATA VASCONCELLOS

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