Da Mídia?
Estava observando como as propagandas de TV têm um poder de convencimento voraz de tão sutil. Tenho a sensação que este processo de envolvimento do espectador faz parte de um "maligno" plano arquitetado para atrair como serpente os indivíduos que, carentes por alguns minutos de distração, se tornam presas fáceis dos grandes agentes midiáticos que, juntamente com empresas sedentas por lucros desenfreados, aprisiona o consumidor potencial, penetrando-o neste círculo vicioso de consumir, consumir, consumir... e consumir ainda mais!
Como não poderia deixar de ser, o trabalho é tão bem feito que é possível converter o indivíduo ao capitalismo de tal forma, que ele passa a ser mais um soldado deste exército da mediocridade.
Há um certo tempo temos percebido como os meios de comunicação tornaram-se o principal veículo de acesso das empresas ao consumidor. É nos canais da Mídia que essas grandes empresas exibem seus produtos e se estabelecem no cenário social apresentando sua marca e todos os “atributos” que fazem dela a melhor opção de escolha; tudo isso através de um cuidadoso processo de conquista que reiteradas vezes convida o consumidor a experimentar, inovar, enfim, ceder aos encantos do sedutor produto que a ele é apresentado.
A Mídia nas últimas décadas tem se revelado uma importante formadora de opinião, e não raro, a principal influenciadora da conduta do cidadão consumidor. Sem dúvidas, é com base nisso que nos últimos anos, as grandes empresas têm investido maciçamente em propaganda publicitária. É incrível como a publicidade se tornou um instrumento indispensável à competitividade na política de maximização de lucros e já desenvolveu as mais apuradas técnicas de convencimento do consumidor. Suas investidas são tão eficazes que se estima que em países como os EUA, o poder da indústria da propaganda é tão latente, que 1 em cada 6 dólares é gasto em Marketing.
Fonte: Blog-Reticências... Por uma atitude
Tudo o que vemos na mídia é o que queremos ver.TV se mostra cada vez mais como um espelho da sociedade. Desejamos outra coisa, desejamos ser diferente, por exemplo, pessoas mais cultas, mais interessadas na política, mas vemos outra, vemos o programa de moda, o horário da fofoca. Nem sempre o desejo é realizado ou possa ser.É uma eleição feita pelo povo para o povo.
28 de junho de 2009
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