30 de julho de 2009
Campanha "Carlinhos" do Instituto Meta Social- 1998
Em 1998 foi realizada outra campanha pela DM9DDB, desta vez pela dupla de criação Borghi e Erh, nos mesmos moldes e com os mesmos objetivos da primeira. O comercial em que o menino Carlinhos, com síndrome de down, aparece ao lado de um outro menino num carrossel, ficou registrada na mente de toda uma geração e foi premiado com o Leão de Bronze no festival de Cannes, em Nova York e profissionais do Ano da Rede Globo.
29 de julho de 2009
Instituto MetaSocial
O Instituto MetaSocial é uma organização não-governamental sem fins lucrativos direcionada para o desenvolvimento de projetos de informação e busca de parcerias junto ao meio acadêmico e empresas, visando a inclusão da pessoa com deficiência.
O IMS não recebe verbas governamentais, não possui sede e não faz atendimento direto ao público. Usando a força da mídia de forma positiva e dinâmica, o Instituto realiza e participa de campanhas e eventos com o objetivo único de informar a sociedade sobre as potencialidades e capacidades dessas pessoas.
A cada ação, uma onda de conscientização vai se formando, permitindo que novos espaços sejam conquistados.Com parceiros como Instituto Maurício de Sousa o Instituto MetaSocial tem como visão mudar a sociedade tornando-a inclusiva por natureza, na qual todos sejam respeitados nas suas diferenças.
A sua missão é promover e disponibilizar o conhecimento sobre as pessoas com deficiência para sociedade, tornando-a mais inclusiva através de ações positivas e inovadoras, buscando uma mudança de comportamento com relação as diferenças.
Acesse o site do Instituto MetaSocial e saiba mais.
No Link Portal de Dados você pode enviar uma foto e ao passar o mouse vê como você seria se tivesse sindrome de down é bem interessante e vale a pena conferir.
O IMS não recebe verbas governamentais, não possui sede e não faz atendimento direto ao público. Usando a força da mídia de forma positiva e dinâmica, o Instituto realiza e participa de campanhas e eventos com o objetivo único de informar a sociedade sobre as potencialidades e capacidades dessas pessoas.
A cada ação, uma onda de conscientização vai se formando, permitindo que novos espaços sejam conquistados.Com parceiros como Instituto Maurício de Sousa o Instituto MetaSocial tem como visão mudar a sociedade tornando-a inclusiva por natureza, na qual todos sejam respeitados nas suas diferenças.
A sua missão é promover e disponibilizar o conhecimento sobre as pessoas com deficiência para sociedade, tornando-a mais inclusiva através de ações positivas e inovadoras, buscando uma mudança de comportamento com relação as diferenças.
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24 de julho de 2009
Em 16 anos, Projeto Adoção do Centrinho favorece histórias com final feliz
Em meados da década de 60, um grupo de professores realizou uma pesquisa, na cidade de Bauru/SP, e detectou que a cada 650 crianças nascidas uma apresentava malformação congênita labiopalatal. No início de 1967, impulsionados pelo resultado da pesquisa, profissionais da FOB - Faculdade de Odontologia de Bauru - começam a dar atendimento por meio de um serviço integrado de ensino, pesquisa e assistência social. Assim nasceu o Centro de Pesquisa e Reabilitação de Lesões Lábio-Palatais, nas dependências da própria Faculdade.
Em 1998, o "Centrinho" recebeu nova denominação, em vigor até hoje: Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - HRAC/USP, devido à ampliação do seu campo de atividade. Durante essas décadas, a instituição colecionou conquistas e beneficiou as pessoas que mais motivaram toda essa história: os seus pacientes. Hoje, o Hospital, formado por uma equipe multidisciplinar altamente qualificada, tem mais de 56 mil pacientes matriculados e presta atendimento a pessoas de todos os lugares do Brasil e Exterior. Também é reconhecido como centro de excelência dentro e fora do País.
Uma Iniciativa do Centrinho, desenvolvida pela assistente social Regina Célia Valentim desde 1991, intermediou 18 casos de adoção de crianças com fissura labiopalatal. Com 18 histórias de adoção bem-sucedida em 16 anos de trabalho. Os casos chamam a atenção por contrariarem o perfil ainda perseguido pela sociedade brasileira, já que as crianças adotadas têm fissura labiopalatal.
Criado em 1991, o Projeto Adoção tem por objetivo encontrar um lar para bebês nascidos com anomalias craniofaciais. “Tomamos conhecimento dessas crianças por meio dos cuidadores que as acompanham no tratamento oferecido aqui no Centrinho”, conta a assistente social Regina Célia Valentim. Segundo ela, a partir do primeiro caso, surgiu a idéia de criar um cadastro de candidatos interessados em adotar esses bebês. “Por incrível que pareça, sobram interessados. Felizmente, não temos notícias de muitos bebês com fissura abandonados”, conta. De seu início até hoje, o projeto já intermediou - e ainda acompanha - 18 casos de final feliz. “Há pacientes que foram morar no Sul, outros em países como os Estados Unidos e todos estão muito bem”, informa. No momento, o Projeto Adoção do Centrinho tem cadastrados quatro casais que aguardam pela chegada de um bebê. Três deles já têm filhos biológicos e adotivos com fissura. “É inexplicável. O amor desses pais é incondicional e extrapola explicações racionais”, conclui Regina.
Para saber mais sobre adoção de crianças do Centrinho Clique Aqui.
Para se cadastrar para adotar e fazer uma criança feliz Clique Aqui.
Universo da Adoção
Há um universo de maneiras para lidar com a adoção, não há certa ou errada. O principal problema dos pais é o de contar a verdade a criança porque eles não sabem o que e como falar e seu principal medo é a reação do individuo depois da tal revelação.
Por conta de muitas reações ou decepções alguns pais acham que não é necessário contar, pois, o que importa é o amor que sentem por ele como se fosse um filho do mesmo DNA. Quando criança é a melhor hora para a revelação, pois é nesse momento que ela faz perguntas sobre sua origem, e à medida que vai crescendo a sua compreensão cresce junto, as perguntas aumentarão e qualquer resposta não as satisfará. O pai, por ser mais racional consegue revelar com mais facilidade que o filho é adotivo do que a mãe que se envolve mais afetivamente. E a verdade costuma ser sempre um bom caminho, pois segredos como este dificilmente será mantido eternamente.
“Cada criança pergunta conforme sua curiosidade e capacidade. Volta a perguntar mais tarde enquanto não estiver satisfeita com a resposta. É natural que ela queira saber de onde veio.” Içami Tiba
Quando se sabe desde pequenininha sobre sua origem chegará uma hora em que ela vai entender, será um momento muito difícil aonde virá raiva, revolta, tristeza e também gratidão pelos pais adotivos, mais raiva dos pais biológicos, a busca do porque, enfim, uma maré de sentimentos. Os pais devem ter paciência, confiança e esperar o momento do filho se situar diante aquela notícia que nenhum filho quer ter.
Alguns argumentos cruéis podem surgir como a indiferença dos outros irmãos e de outras pessoas que são da família. “Vou embora de casa!” ou “ Você me trata assim porque sou adotado!” são algumas armas ameaçadoras contra os pais para conseguir o que quer, esse é o ponto fraco.
Os pais têm que ser bem firmes para enfrentar esse tipo de situação onde na juventude ela será mais presente. Não é através de chantagens que se pode conseguir algo e não é por ser adotivo que se tem direito a tudo, como se fossem suprir necessidades. Os pais não podem ser levados por isso com medo de contrariar a criança, tudo deve ter limites, ter educação.
Uma criança educada corretamente será mais feliz e saberá enfrentar o mundo que lhe certa facilmente. A adoção é um gesto maravilhoso e ao serem adotadas passam a ser filhos de coração o que muda será apenas o DNA.
Fonte: Quem ama,Educa!Formando cidadãos éticos. Içami Tiba. Editora Integrare
13 de julho de 2009
19 Anos do ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente.
Hoje o Brasil está comemorando o 19º aniversário do ECA Estatuto da Criança e do Adolescente. Esse excepcional instrumento de nosso ordenamento jurídico conquistou, em suas quase duas décadas de existência, respeito e admiração internacionais e nos impõe desafios fundamentais para sua percepção pela sociedade e pelo Estado.
Desde a Declaração de Genebra, em 1924, assegurar os direitos de crianças e adolescentes passou a interpor as discussões internacionais. Só após a Segunda Guerra, com a criação da ONU e da Unesco, na década de 1950, os países propenderam-se sobre o tema. Em 1959, as Nações Unidas aprovam a Declaração Universal dos Direitos das Crianças. Em 1979, instaura-se uma grande campanha em nível internacional que vai culminar, dez anos depois, em 1989, na aprovação em Assembleia Geral da ONU da Convenção sobre os Direitos das Crianças. No ano seguinte, em 1990, o Brasil sanciona o Estatuto da Criança e do Adolescente, marco histórico para a defesa de nossa sociedade, incorporando assim a Doutrina da Proteção Integral dos Direitos das Crianças e Adolescentes.
Instituído através Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, o ECA dotou governos e sociedade de instrumentos legítimos que conduzem e dão suporte ao exercício e defesa da plena cidadania das crianças e jovens brasileiros. No entanto, propor uma profunda mudança cultural é um desafio para várias gerações. Inaugurar este novo paradigma social lança sobre cada um de nós a grande responsabilidade de perpetuá-lo, divulgá-lo e aprimorá-lo, dia a dia, para que o presente e o futuro possam colher os louros e os frutos dessa conquista nacional.
E em homenagem aos 19 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)no dia 02 de Julho de 2009 a Assembléia Legislativa do Estado do Ceará realizou uma sessão solene. O presidente da Assembléia, deputado Domingos Filho (PMDB), ressaltou o papel fundamental do ECA como um marco legal para a proteção e garantia dos direitos da criança e do adolescente. Ele fez um histórico da conquista dos direitos humanos e falou da importância do desenvolvimento da criança para a melhoria da sociedade. Saiba mais: Blog TV Assembléia
Mais notícias: Jornal O Estado
12 de julho de 2009
SOCIEDADE DE CONSUMO
CRIANDO NECESSIDADES
Para ajudar nas mudanças dos hábitos da população, as indústrias, empresas de produção de bens, tais como alimento ou vestuário, contam sempre com as empresas de prestação de serviços, mais especificamente com os meios de comunicação de massa (jornais, redes de televisão e emissoras de rádio). Essas empresas têm o poder de criar necessidades de uso de novos produtos, sobretudo por meio das propagandas. A associação entre esse modelo de produção em série, adotado peIas indústrias, e as empresas de prestação de serviços caracterizam uma nova sociedade: a sociedade de consumo. Esse termo designa a atual sociedade moderna, urbana e industrial, dedicada à produção e aquisição crescentes de bens de consumo cada vez mais diversificados.
Para a sobrevivência dessa sociedade é essencial que sejam criadas necessidades de uso de novos produtos, pois, logo que um produto aparece no mercado, ele deve ser consumido intensamente e em seguida substituído por outro. Contudo. como não conhecemos tal produto nem estamos habituados a usá-Io. e muitas vezes nem sequer necessitamos dele, é preciso que se faça criar em cada um de nós a necessidade de consumi-lo(...)
Para adquirir um bem, precisamos achar realmente importante possuí-lo. Nesse processo, a formação da opinião pública realizada pelos meios de comunicação, comandados por um número pequeno de pessoas que decidem o que vamos escolher, possuir e usar - colabora de forma vital para a criação de necessidades de uso de novos produtos. Assim, não é a tecnologia que atende às necessidades, como os meios de comunicação de massa geralmente nos fazem crer. e sim as necessidades é que são criadas para atender à crescente produção e à elaboração cada vez mais diversificada dos bens de consumo. Esse processo de formação de opinião ocorre quando a opinião - que cada um possui como coisa exclusiva e genuína -,é induzida, ou influenciada, pelos jornais, tevês e outras formas de comunicação de massa.
Então, em que a produção de bens de consumo difere da produção artesanal? As diferenças não ficam só nas mudanças dentro da fábrica, nas mudanças do artesão para o operário, nas mudanças do poder de decisão do artesão para o proprietário da indústria. Há também uma mudança no usuário final do produto, ou seja, no consumidor.
Ao adquirir um bem produzido em série, o consumidor nada sabe sobre quem o criou e não tem com ele vínculo cultural ou afetivo, como ocorreria, por exemplo, com um objeto de arte.
FELICIDADE VERSUS SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES
O ser humano sempre buscou a felicidade: as empresas, o lucro. Será que elas vendem felicidade? É isto que os meios de comunicação de massa parecem nos dizer: “quem tem mais, é mais feliz”
Paralelamente, dados de uma curiosa pesquisa revelam que as classes detentoras de maiores posses, em qualquer sociedade moderna, estão mais satisfeitas com as suas vidas do que as classes menos ricas.
A mesma pesquisa. Entretanto, também mostra que nos países ricos, essas classes detentoras de maiore posses não estão mais satisfeitas do que as classes mais ricas de muitos países pobres; nem tampouco estão mais satisfeitas do que as classes mais ricas estiveram em um passado menos rico.
Em outras palavras, a satisfação trazida pelo dinheiro parece vir não do fato de simplesmente possuí-Io, mas sim de possuir mais do que os outros. Numa sociedade de consumo, ter dinheiro significa poder consumir e é sinônimo de busca de felicidade e status.
A compra de um produto tido como importante pelo grupo social ao qual o consumidor pertence produz uma imediata sensação de prazer e realização e geralmente confere status e reconhecimento a seu proprietário. Também, conforme a novidade vai-se desgastando, o vazio ameaça retornar. Quando isso ocorre, a solução padrão do consumidor é se concentrar numa próxima compra promissora, na esperança de que a satisfação seja mais duradoura e mais significativa.
A sensação de vazio que se apossa do consumidor é um dos dois aspectos do individualismo e isolamento que o caracteriza: contrapondo-se ao vazio interior,
está a aparência de segurança e de realização.
Esse mundo fantástico de satisfação das necessidades de aceitação social, de realização pessoal e mesmo de conforto físico, mediante o consumo constante, é elaborado pelos meios de comunicação de massa e pela indústria de propaganda. Assim, um indicador claro do sucesso do consumismo é a propaganda.
Essa verdadeira indústria foi uma das que tiveram o mais rápido crescimento durante a última metade do século XX: os gastos mundiais totais com propaganda aumentaram de US$ 39 bilhões em 1950 para US$ 237 bilhões em 1988, crescendo até mesmo mais rapidamente que a produção econômica mundial no mesmo período.
Nesse período, os gastos mundiais per capita com propaganda triplicaram: de US$ 15 para US$ 46. Nos Estados Unidos, onde os gastos com propaganda são imensos, houve um aumento de US$ 200 para US$ 500.
Com tal quantidade de propaganda disponível para ser vista, lida e ouvida, os adolescentes norte-americanos assistem 22 horas de televisão por semana, sendo expostos em média de 3 a 4 horas semanais de propaganda na tevê, acumulando 100 mil anúncios entre seu nascimento e sua graduação no estágio equivalente à oitava série do primeiro grau. Essa informação preocupa os educadores, pois, ao contrário das atividades lúdicas infanto-juvenis, a passividade exigida pela tevê não prepara a criança para o aprendizado.
Como numa sociedade de consumo sempre haverá por mais que consumamos um novo produto, ou uma nova tecnologia a ser lançada. melhor do que a que acabamos de consumir, somos obrigados a conseguir mais dinheiro para satisfazer nossas novas “necessidades". É essa a engrenagem principal que faz a economia girar e que torna ilusória a busca da felicidade por meio do consumo.
Isso tudo nos faz questionar: de quem é verdadeiramente a necessidade que estamos atendendo como consumidores?
SOCIEDADE DE CONSUMO: SIM OU NÃO?
À primeira vista a sociedade de consumo parece ser a sobreposição de duas realidades. Uma mostra os produtos ligados à boa qualidade de vida, tais como as vacinas, os antibióticos, o tratamento da água e do esgoto, os marcapassos cardíacos e o aquecimento de ambientes nos países com inverno rigoroso. A outra mostra a poluição do ar e das águas, principalmente nas regiões mais industrializadas, a mão-de-obra muito barata nos países do terceiro mundo. como o Brasil, onde a maior parte da população trabalha desde a infância até a morte, sem higiene. Saúde, abrigo e alimentação adequados à dignidade do ser humano,
Essas duas realidades dividem as opiniões acerca da sociedade de consumo. Uns a defendem, outros se voltam contra ela.
Para que possamos nos definir diante dessas duas realidades, precisamos fazer algumas considerações e precisamos refletir sobre os efeitos dessa sociedade.
Estaríamos exaurindo os recursos energéticos e os recursos naturais, como a água, e poluindo o ar apenas para produzir os bens supérfluos dessa sociedade de consumo. Estaríamos, então, exaurindo riquezas nos excessos de consumo, ignorando a elaboração, transporte e distribuição dos bens e serviços de primeira necessidade aos carentes. Responder a essas dúvidas é posicionar-se diante da sociedade de consumo.
Parece que um número cada vez maior de pessoas acha que sim: que estamos sacrificando uma maioria para satisfazer os excessos de um grupo menor de indivíduos. Hoje em dia há em todo o mundo muitas organizações civis que se dedicam à elaboração e execução de programas para conscientizar as populações das necessidades emergenciais de se diminuir o consu- ,mo e a poluição; de se lutar pela igualdade entre os povos e contra as diferenças sociais num país: e também de se lutar pela preservação do meio ambiente. Essas organizações, em última análise, estão envolvidas na luta pela sobrevivência, dignidade e liberdade de todos os seres humanos, tanto daqueles que foram excluídos do consumo, quanto dos consumidores. .
No entanto, parece impossível desmantelar um sistema tão poderoso quanto esse, formado pela aliança entre a comunicação de massa e as indústrias.
O que dá força à sociedade de consumo, porém, é o fato de seus valores estarem presentes em cada um de nós, representados pela abundância e pela novidade(...)
(Texto extraído do livro "Temas de Filosofia" de ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Editora Moderna: São Paulo, 1993)
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